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25 de Abril de 2024

É preciso saber persuadir no direito!

Curso online ensina as principais estratégias de argumentação jurídica.

Publicado por Felipe Asensi
há 8 anos

A atividade jurídica consiste, essencialmente, em saber argumentar. Essa questão se torna ainda mais importante se olharmos para o panorama do sistema jurídico atual, que tem uma necessidade constante de fundamentação dos argumentos. Foi pensando neste aspecto que o Instituto Diálogo (ID) criou um curso completo para capacitar os profissionais do direito sobre como argumentar de forma precisa no mercado jurídico.

O curso tem como objetivo fornecer parâmetros teóricos e práticos para uma maior operacionalização e articulação do conhecimento jurídico, bem como o estímulo ao aperfeiçoamento de técnicas de construção de argumentos persuasivos. Além disso, objetiva-se demonstrar os principais tipos de argumento, para que sejam facilmente utilizados na composição de peças jurídicas, sustentações orais, discursos, etc.

Segundo o Professor do curso, Felipe Asensi, também autor do livro “Argumentação e Hermenêutica Jurídica”, “este curso tem a missão de constituir fundamentos para a avaliação da própria capacidade de persuasão, com o objetivo de que cada aluno possa desenvolver em si as virtudes argumentativas".

Aproveite e conheça outros cursos, coachings e consultorias do ID. Basta cadastra-se no site www.institutodialogo.com.br e acompanha-lo nas redes sociais.

A contribuição do Instituto Diálogo

O ID está se preparando para oferecer as melhores estratégias para os advogados em 2016. Veja:

- O ID já lançou um curso gratuito sobre “Advocacia no NCPC”. Trata-se do único curso online voltado exclusivamente para os advogados com foco na prática jurídica do NCPC. Para se inscrever, acesse aqui: www.institutodialogo.com.br/lp/ncpc

- O ID lançou um ebook gratuito intitulado “Marketing jurídico: construindo a confiabilidade da sua advocacia”, que oferece estratégias promissoras para os advogados que já estão alinhadas com o Novo Código de Ética da OAB. Para baixar, acesse aqui: www.institutodialogo.com.br/lp/ebook

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/e-preciso-saber-persuadir-no-direito/297341634

2 Comentários

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Felipe Asensi. Permita-me fazer um comentário crítico sobre a proposta do Instituto Diálogo para ensinar fundamentação dos argumentos. Não é uma observação restrita ao profissional do Direito, embora seja direcionado em razão do tema. Argumentar requer mais do que conhecimento técnico sobre a profissão. Posso estar equivocado porque os elementos que dispõe para comentar são genéricos do tipo: “capacitar os profissionais do direito sobre como argumentar de forma precisa no mercado jurídico”. Não sei o que isto significa especificamente, porém argumentar é um exercício da mente que pensa de forma lógica. Logo, não se restringe ao mercado jurídico. O Advogado, como qualquer outro profissional, precisa estar preparado e ser capaz de pensar. Segundo Descartes a alma do homem é uma substância, cuja essência é pensar que pensa sempre, e que se ocupa desde o ventre da mãe de idéias metafísicas e de ações gerais que esquece em seguida. “Assim como no reino animal, para o ser humano pensamento e linguagem têm origens diferentes. Inicialmente o pensamento não é verbal e a linguagem não é intelectual”. “As formas mais elevadas do intercâmbio humano só são possíveis porque o pensamento do homem reflete a atualidade conceitualizada. É por isso que certos pensamentos não podem ser comunicados ás crianças mesmo quando estas se encontram familiarizadas com as palavras necessárias a tal comunicação. Pode faltar o conceito adequado sem o qual não é possível uma compreensão total”. “Segundo Tolstoy; as crianças experimentam amiúde certas dificuldades para aprenderem uma palavra nova não pelo seu som, mas devido ao conceito a que a palavra se refere”. “Segundo Piaget, o elo que liga todas as características específicas da lógica infantil é o egocentrismo do pensamento das crianças. Ele reporta todas as outras características que descobriu, quais sejam, o realismo intelectual, o sincretismo e a dificuldade de compreender as relações, a este traço nuclear, e descreve o egocentrismo como ocupando uma posição intermediária, genética, estrutural e funcionalmente, entre o pensamento autístico e o pensamento orientado”. “O pensamento orientado é consciente, isto é, persegue objetivos presentes no espírito de quem pensa, é inteligente, isto é, encontra-se adaptado à realidade e esforça-se por influenciá-la. É suscetível de verdade e erro... e pode ser comunicado através da linguagem. O pensamento autístico é subconsciente, isto é, os objetivos que persegue e os problemas que põe a si próprio não se encontram, presentes na consciência. Não se encontra adaptado à realidade externa, antes cria para si próprio uma realidade de imaginação ou sonhos. Tende, não a estabelecer verdades, mas a recompensar desejos e permanece estritamente individual e incomunicável enquanto tal, por meio da linguagem, visto que opera primordialmente por meio de imagens e, para ser comunicado, tem que recorrer a métodos indiretos, evocando, por meio de símbolos e mitos, os sentimentos que o guiam”. “O pensamento orientado é social. À medida que se desenvolve vai sendo progressivamente influenciado pelas leis da experiência e da lógica propriamente dita. O pensamento autístico, pelo contrário, é individualista e obedece a um conjunto de leis especiais que lhe são próprias”. - Lev Semenovich Vygotsky. Como pode ver argumentar não pode ser uma tarefa simples ou fácil de ensinar as mentes já formadas de forma equivocada, deficiente e carente de lógica. Tenho lido e ouvido opiniões de profissionais, inclusive com titilo de pós-doutorado, que expressam uma enorme deficiência lógica ou científica. É imprescindível ensinar antes da argumentação a lógica, disciplina que requer uma enorme capacidade cognitiva, portanto requer que os alunos passem por uma avaliação cognitiva para saber se possuem fatores como pensamento, linguagem, percepção, memória, raciocínio, atenção, associação, juízo, imaginação, pensamento e linguagem, necessário e imprescindível ao desenvolvimento intelectual. Sem base ou estrutura não há construção que se concretize. Precisamos nos esforçar e até se sacrificar, quando necessário, para dotar os nossos profissionais de capacidade lógica. A lógica observa as formas que a argumentação pode tomar e quais dessas formas são válidas ou são falaciosas. Em filosofia, o estudo da lógica aplica-se na maioria dos seus principais ramos: metafísica, ontologia, epistemologia e ética. Na matemática, estudam-se as formas válidas de inferência de uma linguagem formal. Na ciência da computação, a lógica é uma ferramenta indispensável. E também é estudada na teoria da argumentação. Não basta construir argumento falso em defesa do cliente, sem que haja verdade técnica e científica, servindo apenas para recompensar desejos e permanecer estritamente particular enquanto tal, por meio da linguagem, haja vista que atua primordialmente por meio de imagens e, para ser comunicada, tem que recorrer a métodos indiretos, evocando, por meio de símbolos e mitos, os sentimentos que o guia. continuar lendo

Caro Diogenes, estamos juntos nesta questão. Se pensarmos nas faculdades de direito, o cenário é ainda mais complicado. O modelo fordista de atendimento nos NPJs e a falta de sensibilidade prática de alguns professores pode formar profissionais bastante despreparados para o mercado e para as instituições públicas. continuar lendo